A ideia de montar uma carteira de ativos quase sempre é focada na diminuição do risco. Mas, você sabe, de fato, como dá para diminuir o risco de uma carteira de investimento hoje em dia? Será que é preciso aplicar só em renda fixa? Na verdade, temos 7 respostas para você.
Isso sem considerar que existem diversas outras maneiras de manter o patrimônio protegido. Só que, com certeza, pensar nesses 7 passos vai ser uma forma de você evitar erros básicos dos novos investidores: como esquecer do tempo de retorno ou do perfil, por exemplo.
Abaixo, a gente pensou em 7 dicas fáceis, rápidas e que fazem todo sentido. Por isso, se você tem alguns minutos livres, leia essa matéria, que com certeza vai adicionar muito ao seu conhecimento sobre investimentos financeiros.
1 – A diversificação
Montar uma carteira de ativos diversificada é a forma mais simples de ter um investimento menos arriscados. Você já deve ter ouvido falar em “nunca colocar todos os ovos na mesma cesta”, não é verdade?
A ideia é simples: se a cesta cair, todos os ovos quebram. A carteira de investimentos segue a mesma ideia: dentro dela, você tem que ter vários ativos (ou várias cestas). Assim, se uma delas cair, nem todos os ovos vão se quebrar.
Bom, deixando de lado a história do ovo e da carteira, saiba que a diversificação entre categorias e ativos é muito positiva em vários sentidos. Mas, com certeza, especialmente para quem quer evitar riscos ou diminuir os riscos ao investir dinheiro.
2 – O perfil
O próximo dos erros mais comuns que as pessoas cometem, além de não criarem uma carteira diversificada é sobre não respeitar o próprio perfil de investimento. Por exemplo: se você é ultraconservador e não tem jeito para correr riscos, então, não pense em ações.
Hoje em dia, devido à pandemia e ao retorno da valorização das ações da bolsa de valores, muita gente quer se aventurar nesse mercado. O problema é que a renda variável é muito diferente da renda fixa justamente porque tem oscilação. O famoso sobe-desce.
Então, se você quer aplicar em ações, tudo bem. Mas, estude bastante o mercado. E comece a pensar em ter um perfil mais moderado do que conservador, também.
3 – A liquidez
A liquidez e o tempo de investimentos são assuntos complementares. Sobre o tempo, vamos falar abaixo. Agora, sobre a liquidez, considere que nem todo investimento tem liquidez alta. Ou seja, não é como a poupança, que você pode ir e resgatar quando quiser.
Existem sim aplicações com esse viés, como o Tesouro Direto, o CDB com liquidez diária, entre outros. No entanto, alguns fundos de ações e multimercados podem ter tempo de resgate de 30 dias ou mais. Então, eles possuem pouca liquidez.
Isso quer dizer que são ruins? Não. Isso quer dizer que eles podem ser bons para outros investidores e não para você – ou vice-versa.
4 – O tempo
Um próximo ponto bem bacana de ser estudado é sobre o tempo de aplicação. Isso porque o risco de uma carteira de investimento também está em fazer um investimento day-trade, que é aquele que é pensado em um retorno rápido.
Para a maioria dos investidores, essa ideia não vale a pena. Tanto é que se pensarmos em praticamente todas as aplicações financeiras, saiba que elas são taxadas pelo IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Mas, isso só acontece para quem resgata antes dos 30 dias.
Além do mais, o retorno das aplicações também pode ser pensado ao longo do tempo. Alguém alguma vez disse uma frase que faz sentido: “investir dinheiro é como jogar um campeonato. Você não tem que vencer todas as partidas para ser campeão. Mas, a maioria delas”.
Por isso, mesmo que hoje o seu rendimento não foi tão bom, tente ver como foi no mês todo.
5 – O objetivo
Também para complementar o que falamos acima, vamos considerar que o tempo vai ter referência com o seu objetivo. Por exemplo, se você quer ter algum ativo para a sua reserva de emergência, então, saiba que é preciso ter liquidez diária.
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Mas, se você está pensando em uma aposentadoria, dá para pensar em ativos que não tenha tanta liquidez assim. Além disso, dá para estudar aqueles que possuem indicadores como do IPCA, que mede a inflação do país. Aliás, para a aposentadoria, vários ativos são indicados.
6 – A proteção
Também é legal você pensar em ter uma carteira de ativos protegida. Afinal, para minimizar o risco de uma carteira de investimento dá para pensar em ativos que fazem esse “resguardo” do seu patrimônio. Atualmente, há vários deles.
Não estamos indicando nenhum agora, mas comece a pensar naqueles que seguem índices de inflação, de dólar, de euro e até mesmo de ações internacionais. Esse é um bom começo para quem quer proteger a carteira e o patrimônio acumulado.
7 – O retorno
E uma última dica que temos aqui é sobre o retorno. Considere que você não tem como saber qual será o retorno da sua carteira. Por exemplo, a renda variável não permite isso. E mesmo que seja a renda fixa, se você tem ativos baseados no CDI e no IPCA também não vai saber.
Afinal, esses indicadores podem variar de tempos em tempos. No entanto, o risco de uma carteira de investimento está em você achar que sempre vai poder garantir 20% ou 30% de lucro. Como falamos há muita variação que pode fazer os ativos oscilarem.
De qualquer modo, a nossa dica é que você sempre se baseia em indicadores. Por exemplo, se investe mais em renda fixa, pense sempre em estar acima do CDI (que segue a Selic) e do IPCA. Se você investe na bolsa, estude sempre para estar vencendo o Ibovespa.
Assim, você consegue ter uma boa ideai se o seu retorno está indo bem ou não.