Responder à pergunta sobre qual o melhor protetor solar infantil indicado pelos dermatologistas não é tarefa fácil. Até mesmo porque não há uma única indicação e sim várias delas. Tem aqueles médicos que optam por marcas mais conhecidas e outros que acreditam nas novidades do mercado, por exemplo.
De todo modo, a nossa ideia com esse texto é facilitar a sua vida e o contrário. Por isso, fomos atrás de alguns critérios que devem ser avaliados para que você chegue a sua própria resposta. Até mesmo porque para cada idade e bolso vai haver um melhor produto como esse. Então, confira os critérios mais importantes.
Os 5 critérios a serem observados
Para que você entenda que essa matéria tem um único fim (informativo), considere que vamos mencionar aqui 5 critérios a serem avaliados como mais importantes. Obviamente, não vamos falar do preço porque, ainda que seja, importante ele não tem a ver com a questão da saúde.
1 – FPS (Fator de Proteção Solar)
Esse é o ponto mais importante, com certeza. Assim, as grandes marcas possuem produtos com fatores de FPS diversos, partindo dos 20 e passando dos 50. De todo modo, para saber o melhor para o seu filho/criança, o ideal é consultar o médico especialista.
Mas, o que podemos adiantar é que para bebês com mais de 6 meses, o ideal é que se pense em FPS 30. Por curiosidade, saiba que os médicos vão identificar o fototipo de cada criança, que nada mais é do que a capacidade de reagir a exposição ao sol.
Assim, esses fatores vão de 1 a 6, sendo que começa nas peles mais claras e vai até as mais negras. De todo modo, o FPS 30 é uma média geral aqui no Brasil.
2 – Proteção (UVA e UVB)
Isso também importa para saber qual o melhor protetor solar infantil indicado pelos dermatologistas. Então, atualmente, há dois tipos de protetores contra raios solares, sendo UVA e UVB. Logo, os protetores infantis devem ter ambos. Mas, nem sempre acontece isso.
Vamos supor que o protetor que você pensa em comprar só tenha o fator UVA, o que isso poderia significar? Talvez, no curto prazo, nada. Mas, no longo prazo, pode ser que o seu filho esteja correndo mais risco de contrair uma doença de pele.
Ah, e nem sempre na embalagem vem escrito UVA ou UVB. Mas, se tiver algo como “protetor solar de amplo espectro”, então, quer dizer a mesma coisa.
3 – Resistência à água
Esse é outro fator importante quando se fala em crianças. Afinal, elas são bastante agitadas, se movimentam muito, entram e saem da água o tempo todo, correm, soam, etc. Logo, quanto mais resistência à água o produto tem, melhor ele é.
Assim sendo, o mais aconselhável é que se use um protetor infantil que resista, ao menos, a 40 minutos. E mesmo que ele dure mais do que isso, a recomendação é que se volte a aplicar o produto sempre que a criança sair da casa, especialmente, se for a água do mar.
Há alguns protetores super resistentes que resistem até 80 minutos.
4 – Fórmula
Agora vamos pensar na fórmula que é usada nesses protetores. Aliás, isso também importa porque pode dizer muito sobre o produto. E vamos começar falando do PABA (para-aminobenzoico). Apesar de ser um ácido natural ele não é recomendado para bebês.
Além do mais, há produtos mais inovadores que usam até mesmo substâncias iguais a da cenoura, que protegem a pele das crianças. É importante saber dos componentes porque as crianças estão mais vulneráveis aos raios solares.
Por fim, saiba que na versão infantil os protetores não devem ter perfumes ou corantes.
5 – Tipos
A forma com que a criança vive também pode mudar a sua opinião sobre a compra de um ou de outro protetor solar. O motivo é que algumas transpiram mais ou correm mais, por exemplo. A partir disso, dá para pensar em um melhor tipo de protetor.
Logo, para saber qual o melhor protetor solar infantil indicado pelos dermatologistas nesse caso, considere alguns pontos. Os cremes são ideais para quem tem pele seca. Já os géis são para a região do couro cabeludo. E as loções para peles mais oleosas.
Enquanto isso, o bastão é muito indicado sempre, especialmente para a área dos olhos. Enquanto que, por último, a tendência é sobre o spray, que facilita a aplicação nas crianças. No entanto, dificilmente eles servem para a região do rosto.
Bônus – as recomendações
Para terminar a matéria, saiba que temos aqui um critério bônus. Ele diz respeito a sempre observar as recomendações dos fabricantes. Por exemplo, no geral, não se usa protetores solares para bebês com menos de 6 meses.
Ao mesmo tempo, elas sempre devem evitar a exposição total ao sol, mesmo com o protetor solar. Quanto ao fator de proteção e tempo de resistência, isso varia para cada produto, como falamos acima.
Mas, qual é o melhor protetor solar infantil?
Essa matéria que você acabou de ler surgiu de um assunto que publicamos ontem. Na ocasião, o nosso foco foi mostrar as opções de protetores solares para bebês que existem no mercado. Afinal, dá para pensar em uma série deles.
Assim, o ideal que mostramos foi que você, enquanto responsável pela criança, deve avaliar alguns pontos, como a qualidade do produto e o custo-benefício. Inclusive, agora é mais fácil fazer isso porque você viu os principais critérios a serem avaliados.
Então, se quiser, para complementar o seu conhecimento, leia a matéria de ontem também: “Está procurando o melhor protetor solar para bebê? Encontramos 10 deles”. E leve em conta que todas as grandes marcas de cuidados com a saúde possuem esses protetores.
