Morar na Itália é o sonho de muitos brasileiros. No entanto, para isso é preciso ter um visto de entrada no país. Ele pode ser de turista no começo. Porém, isso só vale por 90 dias. Após isso é preciso ter outro dos tipos de vistos para viver na Itália. Nós vamos apresentar 5 deles.
Inclusive, você tem que considerar que morar na Itália envolve outras questões além dos documentos, como é o caso do planejamento financeiro. Porém, aqui vamos falar apenas dos tipos de vistos, ok?
E, mesmo que a ideia não seja a de desanimar você, considere que hoje em dia conseguir um visto para a Itália, ao menos para morar lá, é uma das tarefas mais difíceis que o brasileiro pode ter. Afinal, o País da Bota é um dos mais burocráticos nesse sentido.
Os tipos de vistos para viver na Itália
Atualmente, existem muitos tipos de vistos que permitem ao brasileiro morar na Itália. Assim sendo, para saber qual é o melhor visto para você, o ideal é saber o motivo da sua mudança de país. Depois, você tem que ter um bom planejamento financeiro e buscar a documentação.
De qualquer modo, todo mundo que quer viver na Itália (no caso de brasileiros) deverá se candidatar para ter o visto di ingresso. Ele é incluído no passaporte do viajante e permite a entrada no país.
Sendo assim e sabendo disso, agora vamos apresentar alguns dos principais vistos que existem para quem quer viver na Itália.
1 – O visto de estudo
O primeiro e mais conhecido deles é o visto de estudo. Nesse caso, ele serve para quem quer morar na Itália com a finalidade de estudar por lá. Para isso, é essencial estar matriculado em uma escola, que pode ser de idiomas, uma faculdade, um intercambio, etc.
O custo parar tirar esse tipo de visto é de 50 euros, na média.
Outro ponto importante é que o interessado deverá comprovar como vai se sustentar por lá. Ou seja, é preciso ter aquele bom planejamento financeiro que citamos acima. E isso deve considerar todo período de estudo, ok?
2 – O visto de trabalho autônomo
Seguindo a ordem dos mais conhecidos tipos de vistos para viver na Itália, agora temos o de trabalho. Aqui, ele se divide em dois: o de autônomos e o de subordinado. No caso de autônomo, que é simples de entender.
Até mesmo porque não existe um que se chama visto de autônomo. Logo, quem está nessa situação deverá comprovar a condição de trabalhar por lá por conta própria. Isso exige uma comprovação de renda e um pagamento de 116 euros.
3 – O visto de trabalho subordinado
Nessa próxima opção, que é a mais comum, o brasileiro que vai morar na Itália a trabalho tem que estar vinculado com uma empresa. Inclusive, é essa empresa que vai fazer todo trâmite legal da transferência do empregado.
Geralmente, isso acontece com empresas que possuem filiais no Brasil e na Itália. Nesse caso, o custo será de 116 euros, também. Lembrando que o contrato de trabalho será analisado antes da aprovação da viagem.
4 – O visto de unificação familiar
Essa opção também é mais conhecida. Geralmente, é quando a pessoa tem um membro da família que vai se unir a um italiano. Vale para cônjuge, filhos ou pais de pessoas que moram na Itália (mesmo que não sejam italianos de nascença).
Nessa questão, saiba que os laços familiares devem ser comprovados com a certidão de nascimento. Geralmente, o custo é o mesmo do de trabalho, com o valor de 116 euros para emissão do visto.
5 – O visto de residência eletiva
A última alternativa dos tipos de vistos para viver na Itália que vamos trazer aqui (lembrando que há outras também) é o de residência. Esse é o caso mais usado pelos aposentados brasileiros que querem ir morar lá.
Funciona assim: a pessoa que comprar uma casa na Itália poderá solicitar um visto para residir nesse país. No entanto, a solicitação exige um pagamento de 116 euros. E mais: há um processo de análise que é bastante burocrático.
Por exemplo, os órgãos responsáveis vão analisar o valor do imóvel e a renda do brasileiro.
Os documentos para tirar o visto italiano
Se você se interessou por uma dessas formas ou outras de conseguir o visto para morar na Itália, considere que todas exigem o envio de documentos obrigatórios para a emissão do documento. E nós vamos mencionar os principais deles abaixo:
- Um passaporte válido,
- Fotografias no tamanho de 3×4,
- Documento comprovando o motivo da viagem,
- Outro documento que comprove a parte financeira,
- Um último documento para comprovar a hospedagem idônea.
Isso tudo sem considerar as taxas para emissão do documento, está bem?
Outra curiosidade que vale citar aqui é que cada tipo de visto tem um prazo e um tempo para ser emitido. Sendo assim, é sempre ideal que se tire esse tipo de dúvida com o consulado.
Lembrando ainda que morar ilegalmente na Itália pode gerar alguns problemas para a pessoa, que é o caso de crime. Então, isso vai gerar a deportação para o país de origem e uma multa que pode chegar a 10 mil euros.
Bônus – e quais as melhores cidades para morar na Itália
Agora que artigo terminou, que tal você conhecer algumas das melhores cidades italianas para morar? A gente fez uma matéria ontem mesmo que fala sobre isso. Nela, a gente cita aquelas cidades mais conhecidas do país e que mais atraem brasileiros – de Milão à Gênova. Leia.