Você que é empreendedor ou gestor da área de recursos humanos já pensou sobre os tipos de viajantes corporativos? As viagens para a empresas podem parecer todas iguais, mas não são. Assim como há viagens diferentes, há os viajantes também.
Há um estudo, que é da Amadeus e da Descyfra, que mostrou isso. Inclusive, os pesquisadores conseguiram encontrar os 4 tipos de viajantes corporativos. Sobre a metodologia do neuromarketing, eles se baseiam nos comportamentos humanos.
Aliás, o mais interessante de tudo é que a pesquisa não cita apenas os comportamentos. Mas, também fala sobre quais as recomendações ideais para esses tipos. Então, isso acaba sendo um ótimo modo de o gestor analisar cada oportunidade que surge.
Por conseguinte, isso permite personalizar serviços e a política de viagens da empresa.
Os tipos de viajantes corporativos
Basicamente, a gente vai lidar com nomes de pessoas famosas que representam esses tipos de viajantes. Mas, saiba que o importante é identificar as características e recomendações deles. Sendo que o nome é apenas ilustrativo, criado para ajudar na organização das informações da pesquisa.
1 – Marco Polo
O perfil Marco Polo é aquele dos viajantes que estão sempre em busca de novas experiências. Logo, é um grupo formado por apaixonados e curiosos, que não suportam muito cotidiano e nem a rotina de trabalho mais tradicional.
Também como característica dá para dizer que são otimistas, extrovertidos e inovadores. Por outro lado, acabam precisando mais da gestão da empresa para evitar descuidos. Logo, aqui está a primeira recomendação.
Além do mais, eles podem ser verdadeiros impulsionadores da sua empresa. Inclusive, por implementarem novas tecnologias, ferramentas e até mesmo experiências. No geral, eles acabam sendo vistos como “elementos motivadores”.
2 – Phileas Fogg
O próximo dos tipos de viajantes corporativos tem a ver com aqueles viajantes que são totalmente organizados, curiosos e também curtem uma novidade. Geralmente, eles gostam de se aventurar, mas sempre mantendo as situações sob controle.
Ainda entre as características principais do viajante Phileas Fogg, saiba que eles são sociáveis, desconfiados e cuidados. Porém, podem agir por impulso. Logo, a recomendação acaba sendo a de valorizar o profissional que pode ampliar a estrada de destino da empresa.
Isso porque ele vê como importante as recompensas diárias e se motiva para continuar atingindo metas e objetivos. Eles também são bons para lidar com tecnologias e ferramentas de reserva.
3 – Charles Darwin
Seguindo essa ordem de viajantes, saiba que os que recebem o nome de Charles Darwin são aqueles bastante metódicos. Eles também são trabalhadores, organizados, reflexivos. Para o mercado de trabalho, eles são vistos como “perfeccionistas” ou “meticulosos”.
E isso é bom se a gente considerar as metas para o longo prazo, por exemplo. Logo, eles “não sossegam enquanto não batem a meta”. Em contrapartida, fazem questão de terem o reconhecimento pelos seus trabalhos.
Do lado das recomendações, a pesquisa diz que é importante considerar uma política de viagem muito clara para eles, com informações detalhadas. Inclusive, com o uso das ferramentas de reserva.
4 – Sancho
O último dos tipos de viajantes corporativos é o Sancho. Geralmente, ele não gosta tanto de novidade assim como as outras opções de viajantes. Logo, preferem um trabalho estável e mais tradicional.
Além disso, é um grupo visto pela formação de pessoas sistemáticas, que querem ter tudo sob controle. Aliás, eles também visam objetivos claros e apesar se serem perfeccionistas, acabam inclinando mais para o pessimismo.
Assim sendo, as melhores recomendações dizem a respeito ao fato de que as recomendações sobre a viagem deve ser antecipadas. Ele visa pelo tipo de seguro de viagem que vai considerar o seu perfil e trajetória. Assim, a dica é sempre agir com as informações detalhadas.
Qual é o perfil do viajante brasileiro?
Ainda conforme o estudo e a opinião de Augusto Ohashi, da Amadeus, o perfil do viajante brasileiro, sem se tratando de viagens corporativas, é o do Marco Polo. E ele explica essa escolha dizendo que:
“Isso considerando o fato de termos passageiros que se destacam pelo uso da tecnologia e com características emotivas, o que é observado em boa parte da América Latina”.
E ele completa afirmando que em segunda instância vem logo o perfil do Phileas Fogg, que representa o fato de o brasileiro ser curioso e sempre estar pensando na sua experiência. “Mesmo quando está viajando em nome de uma empresa”.
Porém, ele finaliza afirmando que é preciso considerar as individualidades. “As empresas precisam se atentar as necessidades dos seus funcionários. Um bom modo de fazer isso é com pesquisas internas ou por conhecimento do mercado”.
Bônus – a empresa tem que reembolsar a viagem corporativa?
Para terminar esse texto, saiba que a gente tem uma indicação de leitura. Há alguns dias, fizemos uma matéria sobre uma dúvida muito comum entre os viajantes corporativos. Logo, o assunto tem a ver com o pagamento do reembolso dos gastos das viagens da empresa.
Você sabe o que é o que não é de direito do trabalhador? Então, nessa matéria, a gente comenta sobre a legislação trabalhista, a integração com o salário, alguns casos mais específicos, a tributação, o imposto de renda e muito mais.
Ficou curioso, não é mesmo? Então, leia essa matéria na íntegra e aprenda também por onde começar a organizar os gastos da sua próxima viagem empresarial.