O que vamos passar aqui é uma ideia de como se aposentar sem depender do INSS. Por que? Oras, você é do tipo de pessoa que já fez planos para a aposentadoria?
E nesses planos você tem uma ideia, ou melhor, um roteiro para conhecer o mundo todo? Se sim, isso é ótimo, afinal, viajar é uma forma autêntica de aproveitar a vida.
Por outro lado, não podemos ficar dependendo do Governo hoje em dia, ainda mais com a Reforma da Previdência.
E aí, no fim das contas, com o seu dinheiro guardado e investido, você vai poder fazer as melhores escolhas da sua vida. Como uma viagem ao redor do mundo, por exemplo.
Abaixo temos 4 passos, que formam uma espécie de passo a passo. E que pode ser seguido por você que quer ter uma aposentadoria sem ficar dependente do INSS.
Como se aposentar sem depender do INSS
O INSS, para quem ainda não sabe, é o um órgão do Governo Federal responsável pelo pagamento de aposentadorias, pensões e outros benefícios. A sigla é Instituto Nacional do Seguro Social.
E a má notícia é que o INSS está passando por transformações, já que as contas não estão batendo. Assim, o brasileiro trabalhador está com muita dificuldade de se aposentar e quando isso acontece, os valores não são condizentes com o que ele esperava.
Por isso, montar a própria aposentadoria é uma ideia muito inteligente para quem quer passar a velhice, e o resto da vida, viajando!
1 – O controle das finanças
O primeiro passo para conseguir montar a própria aposentadoria é ter controle sobre as finanças pessoais e da família toda.
Você pode até achar que isso não é importante. Mas, saiba que é o primeiro passo para você conseguir essa façanha de se aposentar sem depender do INSS.
O motivo é que se você não sabe quanto ganha e quanto gasta não vai conseguir dar os próximos passos para alcançar esse objetivo. Que é o de se aposentar com a própria aposentadoria que vai fazer ao longo do tempo.
Por isso, o controle das finanças é algo primordial e essencial.
E, infelizmente, não vamos poder dar todos os detalhes aqui, de como fazer isso. Só que você que pretende viajar deve saber que isso tem a ver com expressões como “gastar menos”, “ter prioridades”, “fazer as contas”, “evitar o consumismo”, etc.
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2 – O hábito de poupar
O hábito de poupar dinheiro também entra na lista dos passos mais importantes que todo mundo deve seguir para criar uma aposentadoria própria.
Você viu, no tópico de cima, que precisa ter o controle das finanças, certo? E isso não vai ser tão difícil para você se você tem o hábito de viajar ou adora passear nos feriados prolongados.
Por outro lado, não vai adiantar você saber exatamente quanto está ganhando todos os meses e quanto está gastando nesse período… Se você não se esforçar para juntar dinheiro para esse seu novo objetivo: o da aposentadoria.
Por isso, esse tópico também se torna algo necessário para você.
E o que é criar o hábito de poupar? Nada mais do que você ter condições, mensalmente, de guardar dinheiro para esse objetivo financeiro que você traçou. Fazer isso todos os meses é um hábito.
E um hábito mega saudável, por sinal, para quem quer se aposentar sem depender do INSS.
3 – O cálculo da aposentadoria
Vamos supor que você tenha seguido os dois passos anteriores nessa busca pela aposentadoria que você está formando, sem que o INSS seja necessário na sua velhice.
Agora, você consegue poupar dinheiro todos os meses. Mas, acaba ficando sem um norte, isto é, sem uma grande objetividade. Afinal, quanto você tem que poupar? Em quanto tempo? Onde?
Isso tudo precisa ser respondido e aqui está a importância de fazer o cálculo da aposentadoria. E como faz esse cálculo? De um modo muito simples, usando uma plataforma que está disponível na internet e é gratuita.
O site simulador de poupança te dá uma ideia de tudo o que você tem que saber. E vamos te mostrar como usar agora mesmo, veja.
Nele, você precisa ter em mãos informações como o valor inicial da aplicação (que pode ser R$ 0). Além dos aportes mensais, as taxas de rendimentos (anuais ou mensais). E também do prazo de investimento. Com isso, você já tem tudo o que precisa.
Então, poupando R$ 200 mensais durante 10 anos na poupança (que rende 4,5% ao ano) você terá R$ 30 mil. Mas, se poupar R$ 300 por 30 anos, o valor final sobe para mais de R$ 220 mil.
E você também pode fazer a conta ao inverso para saber quanto vai ter de rendimento se tiver um valor determinando de patrimônio.
Por exemplo, se tiver acumulado R$ 300 mil na poupança, vai ter um rendimento anual de R$ 22, o que dá quase 1 salário mínimo por mês. Já se tiver R$ 500 mil, então, você terá quase R$ 38 mil de juros ao longo de 1 único ano.
4 – O investimento financeiro
Por último, quem quer montar uma aposentadoria para na velhice viajar o mundo, tem que estudar também o tipo de investimento financeiro que se faz. Essa decisão pode fazer toda a diferença no futuro, por isso, é tão importante agora.
E usando a mesma plataforma digital que indicamos acima vamos mostrar os motivos.
Se a gente investir R$ 200 no mês na poupança, ao longo de 30 anos, vamos ter investido R$ 72 mil e vamos ganhar outros R$ 77 de juros. O que soma quase R$ 150 mil.
Agora, se a gente escolhe um investimento um pouco melhor (como um com 100% do CDI, o que dá 6,4% ao ano), os números mudam totalmente.
Assim, vamos ter juntado os mesmos R$ 72 mil com a diferença de que receberemos mais de R$ 135 mil de juros e na soma, teremos um patrimônio de quase R$ 210 mil – bem mais do que os R$ 150 mil da poupança.
Entende que no longo do tempo, essa diferença de taxa de juros que recebemos faz diferença?
Em 30 anos, a diferença foi de R$ 60 mil com apenas a escolha de um investimento melhor do que a poupança. O que acaba sendo fundamental para se aposentar sem depender do INSS.